sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Associação Académica de Santa Cruz celebra 24 anos


Associação Académica de Santa Cruz celebra 24 anosImprimire-mail
Escrito por Salete Costa   
09-Fev-2012
A Associação Académica de Santa Cruz (AASC) celebra, este domingo, dia 12 de Fevereiro, mais um aniversário. Serão 24 as velas que associados e amigos vão poder apagar neste dia, marcado também pela estreia do rancho infantil desta comunidade. A festa promete relembrar os principais momentos desta Associação que tem vindo a ter um papel de grande dinamismo na comunidade, com diversas parcerias que colocam em evidência tradições, usos e costumes. Do ano que recentemente terminou, e a título de exemplo, destaque para a realização do ciclo do linho, que ainda não foi terminado, em que foram executadas todas as tarefas de forma tradicional, documentadas com registo fotográfico e em filme para serem apresentadas até ao fim do corrente ano. No ano de 2011 referência mais do que merecida para o nascimento do grupo de musica tradicional “Vozes D`Aldeia”, que promete ainda fazer muito pela cultura desta região lafonense. A presença de jovens é também um registo

Sócios fundadores
A escritura pública realizada no Cartório Notarial de Oliveira de Frades foi assinada por dez sócios fundadores; Adriano Batista, Padre João Ramos Pereira, Bernardino Correia Soares, José Grilo Moreira, Luís Manuel Moreira, Álvaro Manuel Ferreira da Silva, António Abel Tavares Ribeiro, António Manuel Lopes Tavares, Manuel Rodrigues da Silva e José Carlos Fernandes da Silva.
DESDE JÁ AQUI FICA O CONVITE PARA QUE TODOS APAREÇAM NO DIA 12 PARA ENGRANDECER AINDA MAIS ESTA FESTA 
Carlos Ferreira

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

votos de um bom ano de 2012

Caros amigos e simpatizantes da comissão de festas de porcelhe em meu nome pessoal e de todos os membros da comissão de festas do ano de 2011 e também dos actuais desejo a todos um ano de 2012 repleto das maiores felicidades para vocês e respectivas famílias




Carlos Ferreira

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Percurso do Pão a ser Desfrutado


No passado domingo, dia 18 de Julho, decorreu a apresentação pública do percurso interpretativo do pão, na sede da Associação Académica de Santa Cruz. A cerimónia contou com a presença de vários elementos da comunidade, da Associação, da Junta de Freguesia e ainda da Câmara Municipal.
O percurso vai realizar-se no dia 1 de Agosto. Os interessados devem inscrever-se, pois as vagas são limitadas, devido à natureza do percurso.
A tarde do passado domingo esteve quente, propícia a confraternizar em locais mais frescos. A sede da Associação Académica de Santa Cruz (AASC), na freguesia de Arcozelo das Maias, foi assim ideal para apresentar o percurso interpretativo do pão. O presidente da Associação, Abílio Silva, começou por dar as boas-vindas aos convidados e apresentou uma descrição dos trabalhos realizados. “A limpeza de um troço do antigo caminho do Sacramento, por onde passavam os funerais e que dava o acesso dos lugares de Vila Chã e Porcelhe à sede da Freguesia; e a beneficiação do acesso ao moinho novo do Louredo, das levadas para condução de águas ao moinho, aos antigos lameiros e socalcos de cultivo do linho”, foram as acções referidas.
O trabalho mais relevante foi, no entanto, pelas palavras dos responsáveis: “A reconstrução do moinho novo do Louredo, que contou com a colaboração da Junta de Freguesia”.

Dificuldade elevada
O percurso interpretativo tem um trajecto circular, de dificuldade elevada, com uma extensão de 7,50 quilómetros. “Tem início na sede da Associação Académica com uma acção de preparação da massa e confecção do pão e da bôla, que será o pequeno-almoço dos participantes”, sublinhou o responsável.
A caminhada tem uma primeira parte considerada “fácil, com passagem por campos de milho, eiras, barracas e canastros começando a aumentar de dificuldade à medida que se aproxima do vale do rio Gaia”, como destacou Abílio Silva.
Mas descansem os interessados, pois este percurso está pensado de forma a ter “uma curta passagem pelo antigo caminho do Sacramento, passando pela ponte de pedra até à pedra má, entrando no acesso aos moinhos e ao rio Gaia, até à mina dos Mouros”.

De volta
“Depois de uma paragem para repouso e visita guiada ao moinho”, os caminhantes passarão numa antiga levada que, no Verão, “reforçava o caudal do moinho com água do rio da Encervalha”. Concluída a travessia do rio, “entra-se numa antiga levada que irrigava os lameiros e socalcos de cultivo do linho, descendo novamente até as margens do Gaia, onde são visíveis as ruínas de moinhos abandonados e subindo depois, até ao cabeço da feitiça”.
A partir deste ponto o percurso, os maiores esforços ficam para trás. O regresso à Associação Académica, onde será servido o almoço, constituído por pratos da gastronomia local, fechará com chave de ouro a manhã.

Final
A tarde terminou com uma mais animação, com a actuação dos alunos do jardim-de-infância, que mostraram aos presentes o resultado do seu trabalho de aprendizagem de flauta.
O Grupo Coral da Sra. do Pilar cantou e tocou algumas das músicas populares que irão animar o percurso e finalmente foram passadas as imagens do percurso e dos trabalhos realizados.
“A apresentação encerrou com um lanche e convívio entre todos os presentes, permitindo a troca de ideias e opiniões que são sempre bem-vindas”, finalizou Abílio Silva.

Inscrições
O primeiro percurso está marcado para o dia 1 de Agosto e as inscrições são limitadas, tendo em conta as dificuldades do percurso, mas estão já a decorrer contactos para acertar outras datas para visitas de grupos.
O custo de inscrição é de seis euros, com almoço e pequeno-almoço incluídos. Contactos: Abílio Silva 918519308/ Natália Silva/ academica.stcruz@gmail.com.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Gastronomia


 Falamos em Lafões e lembramo-nos, antes de mais, da vitela à Lafões, esta vitela, justamente famosa, é bicho que se quer alimentado com produtos naturais desde a nascença, que nunca viu jugo e que morre cedo. A carne, rosada, é suculenta e tenra e, para nos levar ao sétimo céu da sapidez, mais não precisa do que ser bem cortada, temperada com sal grosso e ser grelhada sobre brasas serenas. Há-de ficar acerejada por fora e rósea por dentro. Mas a vitela à moda de Lafões pode também ser assada no forno, com temperos mínimos.
À Lafões é também um arroz de pato, no qual a ave vai ao forno, depois de ser cozida em água com salpicão e presunto, mais umas cenouras, nabos e cravinho, entre outros temperos. E um anho recheado e assado no forno. O recheio guisado, além dos miúdos do bicho picadinhos, leva presunto, salpicão, ovo cozido, azeitonas pretas descaroçadas, alho, cebola, azeite, tem a particularidade de ser ligado com farinha de pau. É um cozinhado e tanto, que os restaurantes, mesmo os da região, não se abalançam a fazer.
Também os Rojões à moda de S. Pedro, o Arroz de Vinha d’Alhos, o Arroz de Carqueja; o bacalhau com Broa e a Sopa de feijão com couve à Lafonense são pratos muito apreciados. Os enchidos também se recomendam…
Regam-se estes banquetes com um branco de Lafões, um vinho de transição entre os verdes e os maduros do Dão. Com menos acidez do que os verdes, os vinhos de Lafões são igualmente muito frescos, mas mais frutados e encorpados. Andam, infelizmente, um tanto esquecidos, quer pelos consumidores, quer pelos produtores. Valia a pena fazer um esforço pela melhoria da respectiva qualidade média.
Os vinhos do Dão/Lafões acompanham bem qualquer refeição.
A oferta a nível de restaurantes e adegas típicas é variada e rica, com pratos característicos da região confeccionados no momento.