quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

votos de um bom ano de 2012

Caros amigos e simpatizantes da comissão de festas de porcelhe em meu nome pessoal e de todos os membros da comissão de festas do ano de 2011 e também dos actuais desejo a todos um ano de 2012 repleto das maiores felicidades para vocês e respectivas famílias




Carlos Ferreira

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Percurso do Pão a ser Desfrutado


No passado domingo, dia 18 de Julho, decorreu a apresentação pública do percurso interpretativo do pão, na sede da Associação Académica de Santa Cruz. A cerimónia contou com a presença de vários elementos da comunidade, da Associação, da Junta de Freguesia e ainda da Câmara Municipal.
O percurso vai realizar-se no dia 1 de Agosto. Os interessados devem inscrever-se, pois as vagas são limitadas, devido à natureza do percurso.
A tarde do passado domingo esteve quente, propícia a confraternizar em locais mais frescos. A sede da Associação Académica de Santa Cruz (AASC), na freguesia de Arcozelo das Maias, foi assim ideal para apresentar o percurso interpretativo do pão. O presidente da Associação, Abílio Silva, começou por dar as boas-vindas aos convidados e apresentou uma descrição dos trabalhos realizados. “A limpeza de um troço do antigo caminho do Sacramento, por onde passavam os funerais e que dava o acesso dos lugares de Vila Chã e Porcelhe à sede da Freguesia; e a beneficiação do acesso ao moinho novo do Louredo, das levadas para condução de águas ao moinho, aos antigos lameiros e socalcos de cultivo do linho”, foram as acções referidas.
O trabalho mais relevante foi, no entanto, pelas palavras dos responsáveis: “A reconstrução do moinho novo do Louredo, que contou com a colaboração da Junta de Freguesia”.

Dificuldade elevada
O percurso interpretativo tem um trajecto circular, de dificuldade elevada, com uma extensão de 7,50 quilómetros. “Tem início na sede da Associação Académica com uma acção de preparação da massa e confecção do pão e da bôla, que será o pequeno-almoço dos participantes”, sublinhou o responsável.
A caminhada tem uma primeira parte considerada “fácil, com passagem por campos de milho, eiras, barracas e canastros começando a aumentar de dificuldade à medida que se aproxima do vale do rio Gaia”, como destacou Abílio Silva.
Mas descansem os interessados, pois este percurso está pensado de forma a ter “uma curta passagem pelo antigo caminho do Sacramento, passando pela ponte de pedra até à pedra má, entrando no acesso aos moinhos e ao rio Gaia, até à mina dos Mouros”.

De volta
“Depois de uma paragem para repouso e visita guiada ao moinho”, os caminhantes passarão numa antiga levada que, no Verão, “reforçava o caudal do moinho com água do rio da Encervalha”. Concluída a travessia do rio, “entra-se numa antiga levada que irrigava os lameiros e socalcos de cultivo do linho, descendo novamente até as margens do Gaia, onde são visíveis as ruínas de moinhos abandonados e subindo depois, até ao cabeço da feitiça”.
A partir deste ponto o percurso, os maiores esforços ficam para trás. O regresso à Associação Académica, onde será servido o almoço, constituído por pratos da gastronomia local, fechará com chave de ouro a manhã.

Final
A tarde terminou com uma mais animação, com a actuação dos alunos do jardim-de-infância, que mostraram aos presentes o resultado do seu trabalho de aprendizagem de flauta.
O Grupo Coral da Sra. do Pilar cantou e tocou algumas das músicas populares que irão animar o percurso e finalmente foram passadas as imagens do percurso e dos trabalhos realizados.
“A apresentação encerrou com um lanche e convívio entre todos os presentes, permitindo a troca de ideias e opiniões que são sempre bem-vindas”, finalizou Abílio Silva.

Inscrições
O primeiro percurso está marcado para o dia 1 de Agosto e as inscrições são limitadas, tendo em conta as dificuldades do percurso, mas estão já a decorrer contactos para acertar outras datas para visitas de grupos.
O custo de inscrição é de seis euros, com almoço e pequeno-almoço incluídos. Contactos: Abílio Silva 918519308/ Natália Silva/ academica.stcruz@gmail.com.


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Gastronomia


 Falamos em Lafões e lembramo-nos, antes de mais, da vitela à Lafões, esta vitela, justamente famosa, é bicho que se quer alimentado com produtos naturais desde a nascença, que nunca viu jugo e que morre cedo. A carne, rosada, é suculenta e tenra e, para nos levar ao sétimo céu da sapidez, mais não precisa do que ser bem cortada, temperada com sal grosso e ser grelhada sobre brasas serenas. Há-de ficar acerejada por fora e rósea por dentro. Mas a vitela à moda de Lafões pode também ser assada no forno, com temperos mínimos.
À Lafões é também um arroz de pato, no qual a ave vai ao forno, depois de ser cozida em água com salpicão e presunto, mais umas cenouras, nabos e cravinho, entre outros temperos. E um anho recheado e assado no forno. O recheio guisado, além dos miúdos do bicho picadinhos, leva presunto, salpicão, ovo cozido, azeitonas pretas descaroçadas, alho, cebola, azeite, tem a particularidade de ser ligado com farinha de pau. É um cozinhado e tanto, que os restaurantes, mesmo os da região, não se abalançam a fazer.
Também os Rojões à moda de S. Pedro, o Arroz de Vinha d’Alhos, o Arroz de Carqueja; o bacalhau com Broa e a Sopa de feijão com couve à Lafonense são pratos muito apreciados. Os enchidos também se recomendam…
Regam-se estes banquetes com um branco de Lafões, um vinho de transição entre os verdes e os maduros do Dão. Com menos acidez do que os verdes, os vinhos de Lafões são igualmente muito frescos, mas mais frutados e encorpados. Andam, infelizmente, um tanto esquecidos, quer pelos consumidores, quer pelos produtores. Valia a pena fazer um esforço pela melhoria da respectiva qualidade média.
Os vinhos do Dão/Lafões acompanham bem qualquer refeição.
A oferta a nível de restaurantes e adegas típicas é variada e rica, com pratos característicos da região confeccionados no momento.